terça-feira, 22 de novembro de 2011

A dor que mais dói

As pessoas vivem sentindo dores das mais variadas. E, entre os vários tipos de dores, um dói muito: a dor da alma. Muitos têm a alma dolorida porque foram traídos; outros, porque foram magoados; alguns, porque perderam entes queridos; outros mais, porque carregam culpa por erros do passado. Enfim, os exemplos são muitos.

Entretanto, talvez não exista dor maior para alguém, do que não ser compreendido na dor que sente. Infelizmente, a maioria das pessoas que rodeia os que sentem dores, não entende o porquê dessas dores e, insensivelmente, critica os que as sentem. As pessoas que assim agem, acabam fazendo com que os que sentem dores sintam-se sozinhos, ainda que estejam em meio a uma multidão.

Certa vez Madre Tereza disse: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”. Essa deveria ser a postura de quem convive com os que sentem dores. Mas, a realidade não é assim. Por isto, muitos dos que sofrem dores dão cabo de suas vidas, ou, vivem em constante estado de depressão.

Felizmente, há cura para a dor da alma! Ela atende pelo nome de Jesus. Foi Ele quem disse "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Ou seja, Jesus não ignora a dor. Ele entende quem a sente e proporciona a cura. Ele traz paz para a alma desesperada e acalenta o choro contido.

Quando se confia a Jesus o tratamento da dor, encontra-se a paz que tanto se procura. Certa vez, ao conversar com seus discípulos, Ele assim se expressou: “deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (João 14:27), acrescentando que a paz dada por Ele não se confunde com a encontrada nas coisas passageiras que o mundo oferece. Ela é constante, acalentadora, reparadora, e, sobretudo, duradoura.     
      

Portanto, a dor que mais dói só continua doendo se não for tratada por Jesus. Ele é o médico que todos precisam. E o que é melhor: Ele está à disposição de todos que precisam, pois Ele próprio afirmou: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele" (Apocalipse 3:20).


Seja abençoado(a).

domingo, 13 de novembro de 2011

Não sei se sei o que digo que sei

Muitas vezes digo que sei o que a Bíblia ensina sobre determinada situação. No entanto, quando chega o momento de aplicar, na minha vida, aquilo que digo que sei, não o faço — ou por não conseguir, ou por não me lembrar. A pergunta que faço é: será que eu realmente sei o que digo que sei?

Alguém pode entender que isto significa fraqueza de minha parte. E realmente o é! Desde que eu nasci, me tornei fraco e incapaz de lidar com a semente pecaminosa que está plantada em meu ser. Não sou capaz de lidar com os desejos pecaminosos. E o que é pior: isto não é particularidade minha. A humanidade é assim!

O Apóstolo Paulo, por exemplo, na carta que escreveu aos cristãos da cidade de Roma (7:15), assim se expressou: “Não entendo o que faço. Pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio” (NTLH). Em seguida, completando o seu raciocínio, arrematou: “pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço.” (Romanos 7:18-19 - NTLH).

O que o Apóstolo Paulo disse foi o que estou tentando dizer – que, embora saibamos o que deve ser feito, nem sempre fazemos o que sabemos que sabemos, mas, o contrário do que sabemos. Se o Apóstolo Paulo — que serve de exemplo positivo para nós – disse o que disse, por que não poderia eu dizer o que estou querendo dizer?

O fato é que somos pecadores e, como tais, fraquejamos diante de muitas circunstâncias que testam o quanto somos cristãos.  Por tal razão é que ninguém — absolutamente ninguém — pode dizer que não precisa de restauração. A Bíblia afirma que “todos pecaram” (Romanos 3:23) e, assim, ainda que saibamos o que dizemos que sabemos, não há garantia de que conseguiremos aplicar os nossos conhecimentos quando eles se fizerem necessários.

Portanto, fica a pergunta — e ela não tem a pretensão de alcançar a todos, mas, unicamente, a este pastor maltrapilho e fraco, absolutamente imerecedor da graça de Deus: será que eu sei aquilo que digo que sei?    

Seja abençoado(a).


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Se o Senhor não guardar a cidade...

No último dia 11 de Outubro a nossa cidade completou 147 anos de emancipação política. É uma boa oportunidade para que se faça uma reflexão sobre os rumos que a cidade está tomando.
Todos os dias ouvem-se notícias sobre assassinatos, fraudes nas contas públicas, administrações corruptas etc.. D’outra banda, ouve-se que a cidade é espiritual e, aliás, seus administradores se esmeram em disseminar este conceito, divulgando que a cidade é a única que abre mão de realizar festas carnavalescas para promover a paz e o crescimento espiritual.
Não é incoerente, entretanto, que uma cidade que se esforça para promover o crescimento espiritual esteja imersa em tantos problemas de ordem moral? Não é incoerente que administrações que se empenharam em promover eventos de ordem espiritual estejam envolvidas em escândalos de dilapidação do erário? Não é, igualmente, incoerente, que nesta mesma cidade a violência, o número de adolescentes grávidas, de usuários de drogas etc., aumente cada vez mais?
Os administradores da cidade promovem “o maior são João do mundo” e outras festas, sob o argumento de que tais eventos geram divisas e trazem o progresso para a cidade. É de se perguntar: e quando os eventos terminam, deixando um rastro de doenças sexualmente transmissíveis, novos usuários de drogas, meninas grávidas que, provavelmente irão abortar ou colocar uma criança no mundo – que poderá vir a ser um menino de rua –, casamentos destruídos e tantas outras coisas lastimáveis? Isso é progresso? Vale a pena gerar empregos a esse preço? Não seria melhor investir na atratividade de novas indústrias; novos empreendimentos comerciais? 
O fato é que os vigilantes da cidade – leia-se: autoridades que zelam pelo crescimento, pela segurança, pela confecção de leis, pela promoção do social etc. – estão recorrendo ao modismo, àquilo que atrai pessoas, à religião, à busca pela paz através de opções equivocadas, esquecendo-se, entretanto, de recorrer ao verdadeiro Deus. Aliás, o mesmo Deus que eles recorrem quando estão em campanha para serem alçados aos cargos que almejam.
Em épocas de campanhas eleitorais as igrejas – sobretudo as evangélicas – recebem inúmeras visitas de candidatos a cargos eletivos que buscam orações e votos. No entanto, depois de eleitos, passam a promover eventos e praticar atitudes que contrariam os ensinamentos do Deus que eles buscaram quando procuravam seus votos. Então, vem a pergunta que não quer calar: será que a nossa cidade, nestes 147 anos de emancipação política, fez e faz a vontade do Deus vivo?
O Salmo 127:1 diz que “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigiam as sentinelas”. Campina Grande precisa desse Deus; a violência que campeia nas ruas só irá deixar de campear quando o verdadeiro Deus guardar a cidade. Não será com medidas paliativas e estratégias de marketing que a cidade irá prosperar, mas sim, quando Deus for o Senhor dela!
Oremos pelos nossos administradores – pois a Bíblia nos manda fazer isto (1ª Timóteo 2:2) – para que o Senhor as oriente e a cidade possa ter “uma vida tranqüila e sossegada, em toda piedade e honestidade”.         


Sejam abençoados(as).