sábado, 16 de julho de 2016

Alívio para as dores

     
 É interessante como a dor pode gerar reações diferentes em diferentes pessoas. Há algumas que expressam toda a sua dor, deixando que as demais saibam o que elas estão sentindo. Outras, ao contrário, silenciam e se fecham em torno de si mesmas. Outras, ainda, ficam agressivas e antissociais, deixando todos curiosos sobre o que está gerando tal atitude
Entretanto, uma coisa é certa: todos sentem dores! E aqui, não estou a me referir, apenas, às dores do corpo, mas, também, às da alma. Àquelas que são muito mais dolorosas, pois afetam o estado de espírito e os relacionamentos. Àquelas que, em muitos casos, exigem que as pessoas que as sofrem, permaneçam em silêncio – porque não podem contar a causa da sua dor, ou porque as dúvidas sobre tais causas não lhes permitem dizer.
Aliás, de todas as causas das dores da alma, talvez essa seja a mais dolorosa: a dor da dúvida. Aquela que pode ser oriunda de várias possibilidades, sem se saber, ao certo, qual delas é a real. Creio que não há dor mais dolorosa; mais cruel; mais agonizante.
Em casos assim, não há “doutor da alma” que resolva a situação. Aliás, não há ninguém, por mais chegado que seja, que apresente uma solução plausível.
Por tal razão, assim como nas reações das dores corporais, quem sofre uma dor na alma também reage de formas diferentes: Há os que gritam; há os que choram; há os que silenciam; e ainda, outros há que se fecham... Mas, todos sofrem!
Nesses casos, só há uma forma de reação com garantia de resultado positivo: a aproximação de Deus! Tal aproximação, entretanto, não deve ser feita como alguém que vai ao médico em busca de cura para uma enfermidade.
Não! Ela deve ser feita como alguém que se sente limitado e incapaz de entender o que se passa consigo. Alguém que reconhece que, como criatura de Deus, necessita se tornar Seu filho. Alguém que, apesar das dúvidas – que muitas vezes têm como causa os seus pares – quer ter a certeza de que é amado pelo Pai. Alguém que, sabedor de que há falhas no próximo, quer encontrar a perfeição do Senhor.
Quando se toma essa atitude, as dores são dissipadas, e, se tal não ocorrer instantaneamente, adquire-se forças para suportá-las e certeza de que elas serão momentâneas.
Seja abençoado(a).

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito



quinta-feira, 14 de julho de 2016

Pare enquanto é tempo!

Os dias atuais têm nos tornado impacientes. Na era da internet banda larga, por exemplo, não conseguimos esperar mais que trinta segundos para que uma página seja exibida – se esse tempo é ultrapassado, reclamamos que a conexão é lenta e desejamos ter uma mais rápida. Pagamos nossas contas em caixas rápidos ou através do internet banking, no conforto de nossas casas, sem precisarmos perder tempo em filas infindáveis (mesmo que tenham apenas cinco pessoas esperando nelas).
Dizer que os dias atuais têm nos tornado impacientes não seria mais que uma simples observação do cotidiano, se a “prática da impaciência” não estivesse presente, também, no nosso relacionamento com Deus.
Quando alguém, por exemplo, faz um pedido a Ele, espera que a resposta seja imediata. Se Deus, em função da Sua soberania, não responde no tempo esperado pelo peticionário, este, parte logo para um “plano B”, pois entende que Deus está demorando muito para responder e “tempo é ouro!”.
Às vezes sinto saudades do tempo em que a velocidade máxima permitida nas estradas era de 80 Km por hora e mensagens eram enviadas pelos correios. Isso tinha uma função pedagógica para as pessoas, pois elas aprendiam a não ter tanta pressa.
Mas, infelizmente, não é mais assim! As pessoas estão tão apressadas, que estão “apressando” o tempo. Nos dias presentes, uma música que tenha cinco anos de existência é considerada flash back. Um aparelho de telefonia celular com um ano de uso é tido como obsoleto.
Isto, como dito, mudou o relacionamento das pessoas com Deus. Atualmente, Deus está sendo tratado como um empregado que tem que fazer o que lhe é mandado, dentro do tempo determinado, sob pena de ser demitido. E mais: os ensinamentos Dele, constantes em Sua Palavra, são tidos como retrógrados e não aplicáveis às práticas modernas.
Quanta pressa... Quanta modernidade... Quanto distanciamento de Deus!
É tempo de parar! Uma das placas de sinalização no trânsito mais desrespeitadas é aquela que está localizada nos cruzamentos, na qual consta o imperativo “Pare”. A maioria dos motoristas apenas diminui a velocidade e, verificando que não vem nenhum carro na via que se pretende cruzar, segue sua viagem, pois parar significa perder tempo. Entretanto, referida placa não serve apenas para regular o trânsito, mas, para educar os motoristas. As pessoas deveriam ter uma placa “pare” dentro de suas cabeças. As igrejas deveriam ter uma placa “pare” nos seus púlpitos, para que os seus freqüentadores pudessem, ao olhar para a placa, se desligarem dos seus inúmeros afazeres e se concentrarem em Deus. 
Repita-se: é tempo de parar! Parar para ouvir qual é a vontade de Deus; parar para esperar Nele; parar para deixar Ele responder no tempo Dele; parar para ouvi-lo dizer que o pleito que lhe é feito não é a melhor coisa para o peticionário; parar para aproveitar as maravilhas da vida que Deus disponibilizou para cada um; parar para ser gente, pois a maioria deixou de ser gente para ser robô, submetido ao tempo – que insiste em não parar.      
Pare enquanto é tempo! Do contrário, o tempo irá lhe parar.
Seja abençoado(a).


Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

sábado, 21 de fevereiro de 2015

É preciso querer terminar bem

Houve um período na história de Israel que a nação foi governada por juízes. Estes eram “indicados” por Deus e tinham a função de, não apenas julgar o povo, mas, sobretudo, manter o povo “antenado” com as prescrições divinas.
Entre eles, no entanto, houve um que não soube lidar com o poder e com as determinações que Deus lhe deu e, por tal razão, ficou na história como um exemplo negativo a ser seguido. Seu nome era Sansão.
O referido juiz era considerado um nazireu de Deus (separado, consagrado para os propósitos divinos). Por tal razão, entre outras coisas ele não deveria fazer uso de bebidas alcoólicas, não poderia tocar em corpos mortos, nem deveria se unir a prostituas nem casar com mulheres que não fossem oriundas do povo de Deus.
No entanto, Sansão casou-se com uma mulher filisteia (povo inimigo de Israel), comeu mel que fora produzido em cadáveres de animais, usou o poder que Deus lhe deu (uma força descomunal) para propósitos pessoais – como vingança – e uniu-se à prostitutas. Ou seja, andou nos caminhos diversos daqueles que um homem separado por Deus deveria andar.
O resultado de uma vida tão desregrada foi a sua captura e a perda dos dois olhos. Até na hora da morte, ele foi movido por um sentimento de vingança, já que pediu a Deus que o ajudasse a derrubar o templo do deus inimigo e, assim, matasse os que ali estavam, vingando-se deles por terem vazado os seus olhos (Juízes 16:28).
Já foi dito que o importante não é começar bem, mas, terminar bem. Sansão é um exemplo a não ser seguido, pois terminou mal os seus dias, unicamente, por ter se deixado mover por sentimentos e desejos egoístas, dissociados da vontade de Deus.
O exemplo dele, no entanto, não deve ser observado apenas para não ser seguido, mas, para que possamos querer fazer diferente. Andar nos caminhos do Senhor exige muito mais do que conhecer os Seus propósitos e ser agraviado por Ele com dons. Exige autodisciplina e busca constante de uma vida piedosa. Exige comunhão com o Pai.
Que o Eterno tenha misericórdia de nós e nos ajude a livramo-nos do nosso ego. Que os nossos desejos e emoções sejam subjugados por um espírito piedoso e temente ao Senhor.
Se assim o for, certamente terminaremos bem.

Seja abençoado(a).

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Je Suis Charlie? Jamais!


     O mundo assistiu estarrecido aos ataques terroristas promovidos  por fanáticos religiosos que, sob o pretexto de vingarem a Maomé, mataram jornalistas que assinavam as charges publicadas no pasquim francês Charlie Hebdo.
Nada justifica ataques terroristas e as manifestações contra os que o praticam são legítimas e necessárias. Mas, daí a adotar-se o slogan Je suis Charlie (“eu sou charlie”), há uma distância muito grande e, porque não dizer, abissal, sobretudo para nós – os cristãos.
O Pasquim Charlie Hebdo é um periódico que tripudia da fé das pessoas, publicando charges desrespeitosas, que afrontam a moral e os bons costumes. Não há limites para o dito jornal. Seus jornalistas, simplesmente, fazem uso do princípio da liberdade de expressão para fazerem afrontas aos mais diversos segmentos da sociedade.
Mesmo assim, sob o argumento de protestar contra o referido atentado, o mundo adotou o slogan “Eu sou Charlie”. Isto é muito perigoso! Há uma mensagem subliminar muito forte nessa expressão. É como se todos estivessem a dizer: “nós somos a favor do que o Charlie faz”. 
Para completar, a imprensa mundial “tomou as dores” do Charlie Hebdo. Já houve inúmeros ataques terroristas no mundo, mas, nunca se viu uma cobertura tão intensa da imprensa, quanto a que se viu nos protestos que se seguiram aos atentados. Claro! Os terroristas atentaram contra um “órgão de imprensa”. O corporativismo não permitiria que isso passasse em branco.
No entanto, essa cobertura em massa dissemina o trabalho reprovável do periódico francês e arrebanha milhares de pessoas, sobretudo jovens e adolescentes que, em nome de uma causa — que nem eles sabem qual é — passam a admirar e defender os ataques que o periódico faz à família, à religião e aos bons costumes.
Estão criando um monstro tão perigoso quanto o terrorismo, pois a imprensa mundial, ao se acostar ao periódico francês, torna-se tão letal quanto os terroristas que atacaram a sede do jornal.
O que será do futuro do mundo quando os jovens que hoje impunham faixas com o slogan Je Suis Charlie estiverem no poder? Qual a bandeira que eles vão defender? O fim da família tradicional? O sexo livre? A falência das religiões? — sim, porque é isso que o Charlie Hebdo defende com suas charges.   
Por essas e outra é que afirmo que eu jamais serei Charlie. 
Que Deus tenha misericórdia de nós..


Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito
 

sábado, 10 de janeiro de 2015

“Alzheimer espiritual” - um mal a ser combatido

O Alzheimer é uma terrível enfermidade, conhecida como a “forma mais comum d demência”. Não existe cura para esse tipo de enfermidade. Ela se agrava progressivamente levando, em muitos casos, o seu portador à morte. Na maioria dos casos – senão na totalidade — a doença causa, inicialmente, a perda da memória recente e, ao se agravar, leva à perda da memória das coisas passadas.
Talvez o(a) prezado(a) leitor(a) esteja a se perguntar o porquê de um assunto como esse ser abordado em um editorial publicado num num blog religioso. Na verdade, tentei definir, ainda que como leigo, o mal de Alzheimer, para introduzir um assunto muito grave e que, cada vez mais, se massifica no meio do povo de Deus: o esquecimento dos feitos de Deus.
Esse “esquecimento” ocorre desde os tempos bíblicos. Podemos, ver, no livro de Êxodo, o povo reclamando da falta de alimento, de água e de tantas outras coisas quando, na verdade, pouco antes de tais reclamações, Deus o havia libertado, com mão poderosa, do domínio egípcio, além de ter aberto o mar vermelho para que o dito povo passasse “pelo meio do mar em seco” (Êxodo 14:22), sepultando os egípcios, em seguida, no mesmo mar (Êxodo 14:27-28).
Ao que parece, esse “mal do esquecimento” cada vez mais se agrava, pois as atitudes da maioria são de quem não lembra de o quanto Deus tem sido generoso. Os cristãos hodiernos, a exemplo dos crentes do passado, reclamam de tudo e só pedem. Não são capazes de lembrar do que Deus tem feito. É como se sofressem de uma espécie de “alzheimer espiritual”, que não lhes permite lembrar dos fatos recentes. O que é pior, como dito, é que esse mal se agrava ao ponto de eles não lembrarem, também, daquilo que Deus fez no passado, sobretudo da grande salvação que lhes deu.
Talvez por causa desse “mal do esquecimento”, Deus tenha determinado a Moisés, quando o avisou de que faria sinais no meio dos egípcios, que ele – Moisés – deveria contar para os filhos e para os netos sobre os prodígios feitos por Ele — Deus — no Egito (Êxodo 10:2).
O fato é que parece que os cristãos nunca estão satisfeitos com os feitos de Deus e, por isto, esquecem rapidamente dos feitos Dele, tornando-se, consequentemente, ingratos.
Que, pelo menos, lembremo-nos de que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e que, por isto mesmo, não somos consumidos por causa da nossa ingratidão.

Que Deus tenha misericórdia de nós.  

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

sábado, 27 de dezembro de 2014

Feliz ano novo!!!

O ano terminou! Não há muito o que ser feito. Houve erros e acertos. Tristezas e alegrias. Avanços e retrocessos. Vitórias e derrotas. Enfim, foi um ano intenso — creio que, para todos.

Não é hora, no entanto, para lamentações, e sim, para reflexões. É hora de se rever os passos que foram dados no ano que se finda, objetivando o planejamento de novos rumos.

No entanto, não podemos encarar os erros cometidos como fracassos que não podem se repetir. Também não podemos usá-los como desculpas para não tentarmos outra vez. Ao contrário os erros devem ser vistos como estímulo para se tentar mais uma vez. Thomas Edison tentou, por cerca de mil vezes, inventar a lâmpada. Quando perguntado como se sentia diante de tantos “fracassos”, ele respondeu: “eu não fracassei. Apenas descobri mil maneiras de não se inventar a lâmpada.”.

Já que me atrevi a fazer uma citação, continuarei me atrevendo e permito-me citar o ex-senador Darcy Ribeiro que, costumava dizer que se orgulhava de suas derrotas. Certa vez ele disse: “Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”.

Tomando como exemplo as citações acima, eu diria que não podemos desanimar diante das derrotas colhidas no ano que se exaure. Devemos continuar tentando.

Porém, não devemos esquecer que a Bíblia Sagrada preconiza que “Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua” (Provérbios 16:1). Quer isto dizer que as experiências passadas são relevantes na feitura de novos planos, mas, na verdade, tais planos devem ser submetidos à vontade de Deus, pois só Ele pode viabilizar a concretização deles.

Destarte, no ano novo, devemos perseguir os objetivos traçados, com todo o vigor que Deus nos dotou, sem desistir por causa dos erros cometidos ou das dificuldades que surgem no caminho, mas, sempre, na dependência de Deus e procurando conformar nossos projetos à vontade Dele, pois ela é boa, perfeita e agradável.

Feliz ano novo!!!

Seja abençoado(a).

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito
 

domingo, 12 de maio de 2013

"Para isto fostes chamados"


O Professor de Teologia da Regent College – Vancouver –, J. I Packer, em seu livro O plano de Deus para você (CPAD, 254 páginas), afirma que os teólogos, à semelhança de técnicos em tratamento de águas e esgotos, são como “especialistas em esgotos da igreja”, argumentando, em seguida, que o papel dele – o teólogo – “é detectar e eliminar poluição intelectual, e assegurar, tanto quanto possível ao homem, que a verdade vivificante de Deus flua pura e sem veneno para os corações cristãos”.
Entendo que esse papel nunca se fez tão necessário na vida das igrejas, como nos dias atuais. Hodiernamente há uma espécie de “coquetel venenoso” sendo ministrado aos cristãos, que tem o condão de poluir as mentes e matar o espírito destes.
Nesse “coquetel” há a combinação de jargões evangélicos com a pregação de uma fé materialista acrescida de frases de efeito. Pronto: tem-se uma “doutrina” capaz de juntar gente aos montes e fabricar “crentes de laboratórios”, que, ao invés de serem gerados pela crença no sacrifício de Jesus na cruz do calvário, o são por causa dos benefícios que Deus lhes pode proporcionar.
Por isto, as igrejas, cada vez mais, estão repletas de pessoas inescrupulosas, preocupadas com os seus próprios umbigos e sem qualquer ligação com o Senhor Jesus.
Infelizmente, “a verdade vivificante de Deus” tem sido relegada a um mero detalhe e, ao invés de estar presente nos corações dos “cristãos”, é substituída, como dito, por credulidades e discursos que visam, apenas, o bem-estar da carne e o conforto do “espírito” (de preferência dentro de um carro importado ou de uma mansão gigantesca – ou dos dois).
Assim, dia após dia vislumbra-se “crentes” com caráter de incrédulos; “cristãos” que, ao invés de seguirem a Cristo, seguem seus instintos; pessoas que não lêem a Bíblia, mas conhecem de cor os livros de pastores que as incentivam ao desfrute “do bom e do melhor em uma terra que mana leite e mel”, independentemente do caminho que se tenha que seguir para se chegar a isto.
Resultado: as igrejas estão cheias (e “cheias” aqui, tem tanto o sentido de saturação como de inchaço) de discípulos de Nicolau Maquiavel – em detrimento dos ensinamentos de Jesus – para os quais “os fins justificam os meios” e, por tal razão, “o que não é proibido é permitido”, pois, para estes incircuncisos de coração, “bem aventurados são aqueles que não se condenam no que fazem”. Fazem das frases bíblicas, como dito alhures, verdadeiros “jargões evangélicos” que visam, muito mais justificar as atitudes injustificáveis, do que edificar suas vidas.
Ocorre que os ensinamentos preconizados na Bíblia Sagrada caminham na direção contrária desta “onda” assoladora. O Apóstolo João anota que Jesus disse: “Eu vos dei o exemplo, para que façais o que Eu fiz” (Jo 13:15). Ou seja, cristianismo não é moda; muito menos glamour. Cristianismo é, antes de tudo, sujeição aos ensinamentos de Cristo; adoção de Suas práticas; espelhar-se em Seu testemunho e Suas verdades.
Não estou, com isto, querendo dizer que o cristão está fadado a abdicar das bênçãos materiais e do conforto que delas pode advir. Não! Entretanto, elas devem ser relegadas a um plano secundário, vez que, Segundo o Apóstolo Pedro, “Para isto fostes chamados, pois Cristo padeceu por nós deixando-nos o exemplo para que sigamos os seus passos” (1ª Pedro 2:21).

Sejam abençoados.