Há coisas no nosso cotidiano que podem
ser usadas tanto para o bem quanto para o mal. A pedra é um exemplo típico de
algo assim. Uma pedra pode, por exemplo, servir de instrumento para ferir
alguém; mas, pode, também, servir de alicerce para um grande edifício. Ela pode
estar colocada no caminho de alguém lhe servindo de tropeço; mas pode, também,
servir-lhe de travesseiro, como o fez Jacó na história descrita em Gênesis
28:11. A pedra pode, ainda, servir de arma para a vitória, ou para a derrota,
como no caso em que Davi feriu o gigante inimigo (1ª Samuel 17:38-51). Para
Davi, ela serviu de arma vitoriosa; para o gigante, de meio para a derrota. Ela
pode tornar um caminho intransitável; mas pode, também, servir de pavimentação
para este caminho.
Constantemente encontramos, pelos
caminhos das nossas vidas, “pedras” de todos os tipos e tamanhos. A questão é:
O que fazer com elas?
Há pessoas que retornam quando se
deparam com as “pedras” do caminho. Outras há que as atiram para todos os
lados. Outras há, ainda, que procuram retirá-las do caminho a fim de seguirem
em frente. Também há aquelas que não só as retiram do caminho, mas as utilizam
para pavimentá-lo.
É óbvio que a atitude do primeiro grupo
não é recomendada. Retornar, desistir, abrir mão da caminhada, não é a forma
mais correta de agir diante das “pedras” do caminho. Para que se alcance
os objetivos é necessário que tais “pedras” sejam removidas. Para cada “pedra”
que se apresenta, se exige uma dose maior de perseverança, de obstinação, de querer
removê-las. Do contrário elas marcarão as vidas dessas pessoas negativamente,
fazendo-as frustradas e infelizes.
A atitude do segundo grupo também não é
recomendada. Atirar “pedras” aleatoriamente, é uma forma mesquinha e imatura de
enfrentar as adversidades da vida. Reclamar, acusar, lamentar, colocar a culpa
nos outros é não ter coragem para assumir os erros e não querer enxergar que as
“pedras” são constantes no caminho dos vencedores.
O terceiro grupo tem uma atitude
positiva, de quem não enxerga os obstáculos; de quem não tira os olhos do
objetivo; de quem marcha para a vitória.
Entretanto, a atitude mais recomendável
é a do quarto grupo. São aqueles que, não apenas procuram retirar as “pedras”
de seus caminhos, mas, procuram enxergar nelas oportunidades de não mais se
depararem com as mesmas. São aqueles que pavimentam o caminho com as próprias
“pedras”. São aqueles que transformam “pedras” em alicerces para o edifício de
suas vidas.
Porém, para que se tenha essa atitude,
é necessário que se esteja edificado em uma outra “pedra”, ou melhor, na Rocha
(Mateus 7:24-27). É o conhecimento dessa Rocha que faz a pessoa ter atitudes
vitoriosas, vez que é sabedora que Deus é fiel e que não há “pedra” que seja
suficiente para impedir o cumprimento das Suas promessas na vida de alguém,
pois Ele vela sobre Sua Palavra para a cumprir (Jeremias 1:12).
Seja abençoado(a)
Valter Vandilson