sábado, 4 de fevereiro de 2017

Faça do Senhor a sua grande alegria


“Faça do Senhor a sua grande alegria, e ele dará a você os desejos do seu coração” - esta expressão consta no livro dos Salmos, mais precisamente, no cap. 37, versículo 4 (Bíblia viva). 
Significa dizer que fazer do Senhor a nossa grande alegria, é contentarmo-nos com o que Ele tem feito; darmo-nos por satisfeitos com as ações soberanas do Pai; ficarmos verdadeiramente encantados com a forma como Ele age em nossas vidas.
O problema é que há pessoas – e não são poucas – que nunca estão satisfeitas com a ação de Deus nas suas vidas. São pessoas que sempre culpam o Senhor quando se deparam com algum obstáculo ou decepção, sem atentarem, inclusive, que muitos desses reveses são frutos de atitudes delas próprias. Em contrapartida, quando alcançam objetivos, não percebem a ação de Deus nos seus projetos e atribuem o sucesso aos seus— delas —próprios méritos. 
Essas pessoas vivem confundindo agradar-se de Deus com agradar a Deus e, por tal razão, vivem barganhando com o Senhor, tentando comprá-lo com atitudes interesseiras que visam única e exclusivamente o bem-estar delas próprias.
Quando fazemos do Senhor a nossa alegria, agradamos a Ele. Isto ocorre quando, repita-se, aceitamos os seus desígnios, ainda que eles sejam contrários aos nossos projetos, pois a Bíblia ensina que os pensamentos do Senhor “são muito diferentes” dos nossos, e a “maneira de agir” Dele é “muito diferente” da nossa  (Isaías 55:8, com modificações — Bíblia viva).
Deus sabe o que é melhor para o seu povo! Por isto, que devemos fazer dele a nossa alegria, pois Ele é sábio e já deu provas disso ao longo da história. Não é por outra razão que o salmista, no Salmo 136, após relatar os feitos de Deus, manda-nos render graças Ele, pois “o seu amor fiel dura para sempre” (Bíblia viva).
A recompensa daqueles que fazem do Senhor a sua alegria é que Ele satisfaz os desejos dos seus corações. Não é necessário barganhar com Ele. Basta alegrar-se naquilo que Ele faz.
A pessoa que tem um coração grato a Deus é feliz! Por sua vez, a gratidão no coração só existe quando há a conscientização de que Deus procede, sempre, da melhor forma.
Deus não está à procura de bajulação, mas sim, de pessoas que se sintam felizes com o agir dEle nas suas vidas, pois esta atitude retrata a confiança que é depositada nele e, conseqüentemente, é uma atitude que lhe agrada.
Seja abençoado(a). 


Pr. Valter Vandilson  Custódio de Brito

sábado, 28 de janeiro de 2017

A didática do deserto

“O deserto”, segundo o vocabulário dos evangélicos, é a designação para as provações que ocorrem nas vidas dos que servem ao Senhor. São aqueles momentos em que o sofrimento se abate sobre os servos de Deus, sem que, aparentemente, haja solução imediata para os problemas.

Israel — a nação pertencente ao Senhor — passou um longo período em um deserto literal — e isto serviu para que os cristãos usassem a experiência como metáfora para definir os momentos de provações. No entanto, foi lá — no deserto — que a nação pertencente ao Eterno pôde conhecer o cuidado, a provisão e o amor Dele.   

Após viver escravizada, em território egípcio, por quatrocentos anos, Israel , finalmente, conseguiu partir para a terra prometida. O sonho estava prestes a ser realizado. Ocorre que essa viagem durou quarenta anos. E isto ocorreu porque o povo precisava aprender a enfrentar os perigos que a nova terra iria proporcionar. 

Depois que saiu do Egito, o povo, sempre que enfrentava uma dificuldade, sentia saudades da época da escravidão. Em muitos momentos, os nacionais acusaram Moisés de tê-los tirado da antiga nação, a fim de que “morressem no deserto”.

Entretanto, naquele deserto a nação foi treinada para enfrentar os inimigos,  sendo tratada do “espírito de covardia”. Foi no deserto que Ela pôde distinguir aqueles que eram, realmente, submissos ao Senhor e obedientes às determinações Deste, daqueles que não contribuíam para o avanço da caminhada. Foi no deserto, que ela desfrutou dos suprimentos de Deus e da presença constante Dele, não a deixando a mercê da própria “sorte”.

Assim como foi com a nação israelita, tem sido com os que enfrentam “desertos”, hodiernamente.

Na verdade, o deserto é uma oportunidade de aprendizado constante. Embora não seja confortável, é didático. Nos faz entender que não temos domínio sobre as situações que se abatem sobre nós e que, por isto, devemos recorrer a Deus. É uma espécie de pit stop, que nos obriga a parar para reabastecimento e ajustes necessários para a continuação da caminhada. Nele, Deus nos ensina como devemos seguir em frente, sem cometer os erros anteriormente cometidos e sem que haja impedimento à chegada ao destino.

Assim sendo, não  desanime. O deserto é só uma etapa na caminhada rumo ao objetivo.      

Seja abençoado(a).

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito  


sábado, 21 de janeiro de 2017

Voltemos ao Evangelho


É interessante observar as postagens que, constantemente, chegam aos nossos smartphones, através dos aplicativos de conversação. A quase que absoluta maioria delas, tem teor motivacional, e, quando fulcradas na Bíblia, procuram nos mostrar o quanto somos importantes para Deus, o quanto Ele está disposto a nos fazer prosperar, ou, como Ele pode resolver nossos problemas.

Não me lembro, de ter recebido, pelo menos nos últimos meses, nenhuma mensagem que falasse o quanto Deus me ama, ao ponto de enviar Jesus Cristo para me trazer a salvação, ou o quanto eu sou pecador e, por isso mesmo, devo me tornar um servo do Senhor Jesus.

Tais mensagens são um reflexo do quanto a mensagem do Evangelho foi banalizada. Não se fala mais em céu e inferno, ou em pecado e regeneração. Fala-se agora, em um Deus que está ao nosso serviço, para nos fazer prósperos e para nos dar uma vida confortável, materialmente.

Quanta diferença das palavras proferidas pelo Apóstolo Paulo: “Não me envergonho do Evangelho porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1.16).

O Evangelho tornou-se uma espécie de livro de autoajuda, sem qualquer compromisso, de boa parte dos que o leem, com a mudança de vida e o serviço ao Senhor.

Por tal razão, tantos têm um relacionamento pífio com o Eterno; tantos escândalos financeiros ocorrem nas igrejas; tanto descrédito do mundo para com os cristãos.  

Urge que voltemos ao Evangelho — aquele que mostra-nos o quanto carecemos de Cristo. Urge que voltemos ao Evangelho — aquele que manda-nos buscar primeiro o reino de Deus e a Sua justiça. Urge que voltemos ao Evangelho — aquele que nos diz que o Senhor Jesus veio para que tenhamos vida, e a tenhamos com abundância. 

Quando isto ocorrer, as demais coisas, como ensina o próprio Jesus, serão acrescentadas. No entanto, não devemos buscar a Jesus com o intuito de “investimento”, ou seja, para que as demais coisas nos sejam acrescentadas, mas, com a convicção de que não há outro caminho para a salvação a não ser Ele próprio, até porque, as coisas deste mundo são passageiras.

Voltemos ao Evangelho, pois, somente este  nos apresenta o Cristo que salva.


   Seja abençoado(a). 


Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

sábado, 3 de dezembro de 2016

O que é a vossa vida?



A tragédia que vitimou todo o elenco da Chapecoense, assim como um grande número de jornalistas, no último dia 29 de novembro, deixou a todos chocados. A maioria das vítimas era formada por jovens – cheios de sonhos – e, de um momento para o outro, não mais existia.

Vi o jornalista Mauro Cezar Pereira, amigo de Victorino Chermont (repórter que estava a bordo da aeronave caída), dizer que este havia voltado a frequentar o Maracanã, nos dias de jogos do Flamengo, por causa do filho pequeno (e concluiu em meio às lágrimas: “ainda bem que o garoto vai guardar essas lembranças”).

Vi, também, o ex-jogador Zé Elias, aos prantos, inconsolável, pedindo que lhe dissessem que era mentira que Mário Sérgio – comentarista esportivo e ex-técnico de futebol –, que o havia lançado no futebol profissional, estava entre as vítimas. Dizia ele: “Por favor, diz que é mentira que o seu Mário morreu.”. 

São momentos de muita dor, inclusive, para nós – que não convivíamos com as vítimas.

Apesar da dor, não podemos deixar de refletir. A tragédia em comento nos deixa, pelo menos, duas lições:

A primeira nos mostra aonde a ganância pode nos levar. O proprietário da companhia aérea a qual pertencia a aeronave que caiu – e também comandante desta – assumiu o risco de provocar o desastre ao tentar chegar ao destino com combustível insuficiente para o caso de uma emergência. Na tentativa de tornar a viagem mais barata, pagou um alto preço – e fez outros também pagarem.

A outra lição diz respeito à fragilidade da vida humana. Nunca as palavras do Apóstolo Tiago foram tão claras: “Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.”. (Tiago 4.14).

Independentemente da causa da morte, o fato é que a vida pode findar-se em questão de segundos. E não sabemos quando isto ocorrerá. No domingo à noite, por exemplo, o Técnico da Chapecoense – Caio Júnior – participou de um programa num canal de televisão, no qual muito se divertiu e disse, depois, ter sido um dos melhores programas que havia participado. Não sabia ele que, no dia seguinte, embarcaria num avião que o levaria para a morte.

É triste, mas é a realidade da vida. Não foi por outra razão que o sábio Salomão escreveu: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.” (Eclesiastes 7.2).

Destarte, devemos, num momento tão doloroso, nos solidarizar com as famílias das vítimas e com o povo da cidade de Chapecó. Devemos orar para que Deus os console. Mas, igualmente, devemos refletir sobre a vida, pois, além de efêmera, ela é frágil.

#ForçaChape

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito


domingo, 13 de novembro de 2016

No deserto


Muitas vezes nos sentimos como se estivéssemos num deserto, desprovidos de mantimentos e, sobretudo, da presença de pessoas que possam nos ouvir e/ou nos aconselhar. São momentos difíceis, que nos deixam tristes e nos fazem pensar que os nossos planos para o futuro não irão se concretizar.
Isto nos faz lembrar uma das histórias mais conhecidas da humanidade e que consta na Bíblia Sagrada, na qual consta que o povo de Deus, após 400 anos de escravidão no Egito, rumou para a terra prometida. Finalmente as promessas de Deus, feitas a Abraão, estavam prestes a se cumprir na vida daquele povo. Entretanto, para chegar à referida terra, foi preciso atravessar um deserto árido e enfrentar reinos inimigos. E o que é pior: a viagem durou 40 (quarenta) anos. 
Ocorre que esse tempo peregrinando pelo árido deserto não foi inútil. O povo de Deus, como dito, havia vivido longos 400 anos de escravidão. O seu espírito estava acostumado àquela situação. Caso a nação tivesse entrado na terra prometida imediatamente, inevitavelmente sucumbiria ante os povos inimigos, pois não estava preparada para administrar sua própria vida.
Entretanto, com as experiências vividas no deserto, o povo aprendeu a se defender, e, sobretudo, a depender de Deus, pois sem Ele, inevitavelmente, não teria conseguido chegar ao destino inicialmente traçado.
Isto nos faz concluir que o deserto serve para nos levar à reflexão; à dependência de Deus; e, ao exercício das nossas habilidades.
A vida é feita de momentos no deserto. Momentos estes, que não têm o condão de nos fazer desistir dos nossos projetos, mas, de nos motivar e nos treinar para alcançar as promessas que Deus tem para nós.
É no deserto que entendemos que temos que seguir em frente. Israel, quando da travessia supracitada, tinha duas escolhas: seguir em frente, rumo à terra prometida, ou retornar para a vida de escravidão. No entanto, qualquer decisão que fosse tomada obrigaria a nação a caminhar pelo deserto. Se seguisse em frente – como de fato seguiu – muitas terras arenosas teriam que ser vencidas. Se decidisse retornar, também teria que caminhar pelo deserto. A diferença, é que a primeira escolha levava à bênção, enquanto que a segunda, ao retrocesso.
Portanto, devemos entender que, uma vez estando no deserto, não podemos olhar para trás, achando que o caminho que temos pela frente é longo e impossível de ser vencido. Isto só ocorrerá se não dependermos de Deus.
Não é bom passar pelo deserto – isto é um fato. Entretanto, uma vez estando nele, temos que ter duas certezas: a de que Deus não permitirá que nele fiquemos definitivamente; e a de que os caminhos de dificuldades nos conduzirão à saída e a tempos de refrigério – isto é uma certeza. Foi assim com Israel; será assim conosco!
Seja abençoado(a). 
Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito


sábado, 8 de outubro de 2016

Construções resistentes


Às vezes, quando vou à praia, fico a observar crianças construírem esculturas de areia próximas ao mar. Todas as esculturas construídas têm algo em comum: o tempo de vida delas é efêmero! O que determina se esse tempo será maior ou menor são, em geral, três coisas: a tábua de marés; a disposição das crianças em continuarem brincado; ou a boa vontade das demais pessoas – que muitas vezes derrubam as esculturas que foram construídas com muito esmero. Mas o certo é que as esculturas são passageiras!
Com as nossas vidas não é diferente. Passamos a maior parte do tempo planejando e construindo castelos que, em algum momento, irão ser destruídos. Uns são destruídos por causa dos muitos casos fortuitos ou motivos de força maior que se apresentam na vida. Outros, porque nos enfadamos deles e não temos mais disposição para continuar em frente – afinal de contas, desistir é mais fácil. Outros não prosperam, simplesmente, porque as pessoas que nos cercam não estão dispostas a nos deixar ir em frente – por várias razões como: inveja, concorrência, perseguição, ou simplesmente maldade.
O fato é que os nossos projetos nascem fadados ao fracasso!
Esta afirmação parece dura, pois não queremos admitir que os nossos castelos são alicerçados em areia e construídos com a mesma areia. E é isto que os tornam tendentes à queda.
A questão é: em que temos embasado nossos projetos? Ou ainda: o que empregamos na construção deles? Não podemos – e nem devemos – baseá-los apenas nas nossas vontades, pois elas são passageiras e, quase sempre, não são suficientes para suportar as adversidades.
Não podemos, também, empregar material de fácil destruição na construção dos nossos sonhos, tais como: frases de efeito, idiossincrasias etc.. Estas “coisas” não resistem as intempéries.
O que deve embasar os nossos sonhos é a vontade de Deus para as nossas vidas. Consta, em Isaias 55:8-9, que os caminhos Dele não são os nossos caminhos e os Seus pensamentos não são os nossos pensamentos, pois assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os caminhos e os pensamentos de Dele: mais altos do que os nossos. Ou seja, Deus tem sempre os melhores planos e os melhores caminhos para serem trilhados por nós. O que precisamos fazer é direcionar os nossos projetos para a vontade Dele!
Quando isto ocorre, não há espaço para a frustração, pois as dificuldades da vida, assim como as pessoas e a nossa própria vontade não serão capazes de nos demover dos nossos propósitos nem de impedir que eles sejam duradouros, pois não estarão alicerçados em areia, mas sim, na vontade soberana de Deus. Igualmente, o material empregado na construção deles não será areia, mas, a Palavra de Deus, que é viva e eficaz – e sempre se cumpre, pois Deus afirma que vela sobre Ela para a cumprir (Jr 1:12).
Seja abençoado(a). 
Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

sábado, 17 de setembro de 2016

Sujeitos de direitos e de deveres?

Uma simples observação do modo como vivem as pessoas nos mostra que elas entendem que têm todos os direitos do mundo e nenhum dever. É assim no trânsito; na hora de exigir benefícios das autoridades; no momento de enfrentar uma fila; e em outros casos simples, mas que refletem o modo de pensar e de agir das pessoas. Isto complica a vida e a torna caótica do ponto de vista dos relacionamentos.

O que é pior é que essa forma de pensar e de agir acaba se refletindo no relacionamento com Deus, pois assim como as pessoas exigem seus direitos, sem entender que têm deveres, exigem também que Deus lhes dê o que elas querem sem atentar para o ônus que cada uma tem com relação ao Pai Eterno.  

Por isto é que se vê, com cada vez mais freqüência, atitudes do tipo: “eu quero”, “eu exijo”, “eu decreto”, “eu determino” etc.. Deus tem se tornado, para aqueles que pensam e agem assim, um mero feitor de tarefas; um Office boy que está sempre disponível para atender as ordens de seus mandatários.

As pessoas que agem assim não se dão conta que têm obrigações para com o Pai. Há atitudes que elas precisam ter para se tornarem merecedoras das bênçãos do Pai.

É óbvio que Jesus Cristo já pagou, na cruz, todas as “duplicatas” que estavam em aberto. Entretanto, isto não implica em irresponsabilidade, em vida espiritual desregrada, sem qualquer compromisso com o Senhor.

A cultura do “ter direitos” sem “ter deveres” está se tornando prática freqüente nas igrejas – sejam elas de qualquer religião – e isto precisa mudar! Um cristão autêntico não pode se arvorar de chavões do tipo: “eu sou filho de Deus”; ou “Deus me fez para ser cabeça, e não calda”, para reivindicar suas bênçãos sem cultivar uma vida de intimidade com Deus e de responsabilidade como filho desse Deus.

Ser “herdeiro de Deus” implica, também, em ser seguidor e obediente ao autor da herança – no caso, o próprio Deus.

Deus tem prazer em abençoar aos que são seus filhos! E a maior bênção que Ele nos deu, foi o envio do seu próprio Filho para que todo aquele que vier a crer neste, não pereça, mas tenha vida eterna (Jo 3:16). Entretanto, as pessoas não atentam para essa imensa bênção e seguem o curso de suas vidas buscando, apenas, bênçãos materiais. Por isto a exigência de direitos sem observação dos deveres. Ora, se elas não são capazes de absorverem a bênção da salvação, como terão direito às demais coisas?

Por isto, há a necessidade urgente de que essa prática seja banida, para que, aí, haja merecedores das demais bênçãos do Senhor!

Seja abençoado(a).   

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito