domingo, 13 de novembro de 2011

Não sei se sei o que digo que sei

Muitas vezes digo que sei o que a Bíblia ensina sobre determinada situação. No entanto, quando chega o momento de aplicar, na minha vida, aquilo que digo que sei, não o faço — ou por não conseguir, ou por não me lembrar. A pergunta que faço é: será que eu realmente sei o que digo que sei?

Alguém pode entender que isto significa fraqueza de minha parte. E realmente o é! Desde que eu nasci, me tornei fraco e incapaz de lidar com a semente pecaminosa que está plantada em meu ser. Não sou capaz de lidar com os desejos pecaminosos. E o que é pior: isto não é particularidade minha. A humanidade é assim!

O Apóstolo Paulo, por exemplo, na carta que escreveu aos cristãos da cidade de Roma (7:15), assim se expressou: “Não entendo o que faço. Pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio” (NTLH). Em seguida, completando o seu raciocínio, arrematou: “pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço.” (Romanos 7:18-19 - NTLH).

O que o Apóstolo Paulo disse foi o que estou tentando dizer – que, embora saibamos o que deve ser feito, nem sempre fazemos o que sabemos que sabemos, mas, o contrário do que sabemos. Se o Apóstolo Paulo — que serve de exemplo positivo para nós – disse o que disse, por que não poderia eu dizer o que estou querendo dizer?

O fato é que somos pecadores e, como tais, fraquejamos diante de muitas circunstâncias que testam o quanto somos cristãos.  Por tal razão é que ninguém — absolutamente ninguém — pode dizer que não precisa de restauração. A Bíblia afirma que “todos pecaram” (Romanos 3:23) e, assim, ainda que saibamos o que dizemos que sabemos, não há garantia de que conseguiremos aplicar os nossos conhecimentos quando eles se fizerem necessários.

Portanto, fica a pergunta — e ela não tem a pretensão de alcançar a todos, mas, unicamente, a este pastor maltrapilho e fraco, absolutamente imerecedor da graça de Deus: será que eu sei aquilo que digo que sei?    

Seja abençoado(a).


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